Criação

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Bem, tem tempo que eu não posto aqui. Isso é devido a mesa estar tendo algumas pausas, em breve postarei novos reports das aventuras que já concluimos.

Desde a última aventura postada finalizamos (quase) duas aventuras. Mas o motivo real para estar postando hoje não é para falar sobre isso, e sim para mostrar uma criação minha, que começou como um improviso para mudar um pouco o jogo.

É uma armadilha solo que eu criei e que ficou bem legal, causou uma certa tensão em alguns jogadores. Mesmo que ela tenha funcionado, acredito que ainda precisa de uma revisada para funcionar perfeitamente.


Essa "trap" foi utilizada na Aventura 1.3.



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Atualização de Personagens I

sexta-feira, 20 de março de 2009

Depois da última aventura, " O Templo Perdido dos Deuses de Fey", os aventureiros subiram um degrau rumo a um level maior.

Todos alcançaram o level 2 com uma quantidade de 1045XP.

Clique nos nomes caso queira visualizar as fichas.





















Personagens Jogadores


Personagens Não-Jogadores

  • Sturn

  • Shawna(Aventura 1.1)
  • Storn
  • Lucan(Aventura 1.2)
  • Pelaios
  • Garth
  • Soveliss


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    Aventura 2.1 - Parte 4

    terça-feira, 17 de março de 2009

    Todos se aproximam da mulher deitada na piscina, e não há mais dúvida que a mulher é a mesma que eles viram na floresta. Ela parece estar fraca, aparentemente morrendo.

    - “Quem é você? O que foi aquilo você nos disse na floresta?” – pergunta Sturn.

    - “Me chamo Nimiwi, aquilo foi uma dica, usei as minhas poucas forças para mandar uma ilusão até vocês, vocês pareciam não ter noção de como impedir o templo.” – ela responde.

    - “Mas o que significa?” – questiona Soveliss.

    - “Vocês terão que ter o coração da luz para poder impedir o ritual e trazer de volta a pureza da floresta. A corrupção é causada por um ritual orquestrado por eladrins que se autodenomina Culto de Voldini. Eu acredito que eles estão tentando trazer os antigos Deuses de Yuir de volta a vida.” – explica Nimiwi. “O ritual corrompe o coração do templo, onde é o único lugar que a corrupção pode ser detida. O coração do templo são três árvores iguais que estão enroscadas entre si.”

    - “Deixe me curar seus ferimentos.” – diz Sturn, começando sua oração a Moradin.


    - “Obrigada, mas não gaste seu tempo, estou praticamente morta, esta piscina é o que me mantém viva. Fiquei muito tempo longe de minha querida árvore quando não consegui sair do templo antes que ele voltasse à FeyWild.” – Nimiwi agradece o gesto de Sturn. “Usarei minhas últimas forças para auxiliar vocês com a purificação do templo. Vocês devem colocar esse orbe no compartimento que há na árvore” – diz Nimiwi retirando um orbe de dentro das suas vestes.



    Ela dá seus últimos suspiros, e todos observam o orbe de cristal se preencher com uma luz brilhante, e ela some deixando apenas flores e folhas no local onde estava deitada.

    Soveliss já leu algo sobre essas piscinas quando esteve em uma de suas pesquisas em bibliotecas, é algum tipo de encantamento no piso do local que torna a água com propriedades curativas, qualquer um que se banhe na água terá pequenos ferimentos curados. Garth pega o orbe deixado por Nimiwi e o examina com atenção e vê que o encantamento nele é algo além do seu conhecimento.

    Após a triste perda, os heróis continuam a jornada adentrando o templo, saindo da sala da piscina eles chegam a um corredor e Soveliss escuta alguns sussurros vindos além do próximo corredor, avisa aos outros. Pelaios e Soveliss decidem entrar no outro corredor furtivamente para averiguar o que acontece, os anões e Garth decidem esperar pelo sinal dos outros dois, devido à vestimenta deles atrapalharem qualquer ação furtiva, e Garth não tem muita experiência em agir sorrateiramente.

    Soveliss e Pelaios chegam até um arco que é coberto por cortina de cipós, e conseguem ver através dela uma longa sala, ao fundo da sala eles avistam uma grande árvore negra movendo-se em direção ao topo do templo, algo em torno de 6 metros, o caminho até a árvore é flanqueado por grandes arbustos espinhosos, as raízes da árvore se movem como se estivessem em agonia. Em vários pontos da sala há inimigos, seis eladrins vestidos com robes verdes e armados com espadas longas, outros dois eladrins portando arcos, e um eladrin vestindo um robe mais colorido próximo a árvore parece estar liderando o ritual, e um lagarto de pé sobre duas patas garante sua segurança. Eles entram na sala sem serem notados, sinalizando para os outros companheiros para os seguirem, Soveliss entoa algumas palavras mágicas e uma grande esfera de fogo surge ao lado do eladrin mais próximo, Pelaios amaldiçoa alguns dos seus inimigos e fazendo um gesto com o seu cajado na direção do eladrin do outro lado do arbusto um raio de energia negra atinge o alvo. Todos na sala voltam a atenção para os dois, os eladrins vão em direção aos dois e o resto dos heróis entram na sala e o combate se inicia.

    A grande esfera de chamas resolve grande parte do combate, todos os eladrins da frente de combate estão mortos no chão, o lagarto sai da guarda e parte para o ataque contra os aventureiros, com os arqueiros o auxiliando, e o líder do ritual lança raios do fundo da sala, teleportando e paralizando os heróis. O lagarto vem correndo em direção a Garth e Sturn, os ataques dos dois não é o suficiente para pará-lo, uma poderosa mordida arranca parte do corpo de Garth e o mesmo cai no chão sangrando. Pelaios em combate a distância com o líder e atingido por um raio e fica totalmente incapaz movimentar suas pernas. Sturn pede através de uma oração a Moradin que tenha dó da criatura caída aos seus pés e a ajude, o profundo ferimento de Garth cicatriza instantaneamente, deixando apenas uma horrível cicatriz. A esfera em chamas se aproxima dos arqueiros, em alguns segundos eles carbonizam ao lado da esfera e o grupo de aventureiros fecha o cerco ao redor do lagarto deixando-o com os dias contados, exceção de Pelaios que continua os ataques à distância contra o líder.

    Os subordinados estão mortos, os aventureiros se voltam contra o principal alvo, o líder dos cultistas, mas ele não parece ser nada frágil, depois de minutos em um combate intenso, sempre com o pensamento de que seria vencido pelo eladrin, ele cai morto quando atingido pela nevasca de gelo negro que circulava ao redor de Pelaios, invocada pelo mesmo. Garth vai em direção a árvore para depositar o orbe no local dito por Nimiwi, chegando mais próximo ao local nota-se que são na verdade três árvores enroscadas uma a outra e é possível ver um buraco redondo do tamanho de um orbe no tronco da árvore, Soveliss revista o corpo dos cadáveres. Garth deposita o orbe no local, e uma explosão radial de uma clara energia sai do centro da árvore e a mesma começa a murchar até desaparecer deixando apenas um livro no local, com um título na capa “Tomo do Crepúsculo”.

    Achando que a madrugada esteja próxima, todos correm para a saída do templo, Storn pega o livro, Soveliss carrega os pertences que achou no corpo do líder do culto, uma lança, uma varinha, uma bolsa vazia, uma bolsa com moedas de ouro, um livro e uma carta. Todos correm até a saída e chegam até o corredor da saída, mas há um enorme buraco os impedindo de ultrapassar, eles decidem pulá-lo, todos passam com exceção de Garth que cai no fundo do buraco, Storn volta e taca uma corda para o companheiro subir através dela. Enfim eles chegam à saída do templo e atravessam o caminho até o campo, fora do templo todos avistam a manhã chegando e os primeiros raios solares banhando o templo, e o mesmo sumindo sobre os olhos de quem olhasse. O povo-fada aparece no local muito feliz e dançando.


    - “Nimiwi faleceu dentro do templo.” – diz Storn.

    - “É uma pena, mas ela ficaria muito grata com vocês, e nós também. Agradecemos a vocês por tudo.” – diz os minúsculos seres em um único som.

    Elas começam a se movimentar sobre os aventureiros e despejam um pó luminoso sobre eles, que grudam em armaduras e armas que os personagens estejam vestindo.

    - “Esse é o pó das fadas, as armaduras e armas de vocês agora estão impregnadas com ele, sempre que vocês estiverem em escuridão total as armaduras e armas de vocês reluziram como se fossem pequenas jóias na intensidade de um pequena vela. Espero que gostem do presente.”

    Alguns agradecem e planejam partir para Halendos para dizer aos fazendeiros que o trabalho foi feito, mas por enquanto Soveliss mostra os pertences achados no corpo do líder para todos, Soveliss e Garth reconhecem alguns itens e armas como mágica e o povo-fada os dizem algo sobre a bolsa vazia.

    - “Essa bolsa é mágica, você pode carregar coisas nela mais do que aparenta poder carregar, acho que ela carrega por volta de uns noventa e um quilos (200 pounds), mas pela aparência não caberia mais do que um quilo nela, é um item interessante.” – diz o povo-fada em um único som, muito feliz.

    - “E este livro, vocês podem nos dizer o que é?” – pergunta Storn, oferecendo o livro “Tomo do Crepúsculo”.

    Um grupo de fadas ergue o livro, enquanto outro o abre, e outro lê e faz algumas exclamações de curiosidade e dizem o seguinte aos aventureiros:

    - “O livro parece ser bastante importante, ele está escrito em um antigo dialeto élfico, há uma parte traduzida, mas boa parte das páginas foi destruída e recentemente, mas tem o suficiente para sabermos que ele foi a fonte para o ritual que trouxe a corrupção. O resto do livro está protegida por uma poderosa magia impossibilitando qualquer tradução.” – eles explicam.



    Soveliss decide abrir a carta que encontrou no bolso do corpo, e todo o grupo se reuni para lê-la.

    Todos chegam ao local onde os fazendeiros moram, eles estão bastante felizes pela floresta ter voltado ao normal, eles pagam o prometido para os heróis e deixam os passarem a noite na casa deles.



    Dados da aventura em regras:




    Total de XP da aventura: 2300 XP
    XP de cada personagem:
  • Storn: 460XP

  • Sturn: 460XP

  • Pelaios: 460XP

  • Garth: 460XP

  • Soveliss: 460XP


  • Total de tesouros na aventura: 125po + 75po= 200po

    • Sylvan Leather armor +1

    • Catstep boots

    • Spear +2

    • Bag of holding

    • Wand of vampiric embrace +1

    • Ritual Book contendo dois rituais


    Total de tesouro para cada personagem
  • Storn: 25po +15po -5po - 1pp= 34po + 9pp
    Spear +2

  • Sturn: 25po +15po -5po - 1pp= 34po + 9pp
    Catstep Boots

  • Pelaios: 25po +15po -5po - 1pp= 34po + 9pp
    Sylvan Leather Armor +1
    Wand of Vampiric Embrace +1

  • Garth: 25po +15po -5po - 1pp= 34po + 9pp
    Ritual Book

  • Soveliss: 25po +15po -5po - 1pp= 34po + 9pp
    Bag of holding


  • Garth atingiu 0HP.

    Todos atingiram o segundo level.

    Textos desenvolvidos por Leandro"formiga", e aventura desenvolvida por Wizards of the Coast.





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    Aventura 2.1 - Parte 3

    sábado, 14 de março de 2009

    Chegando próximo ao local por volta da meia noite, todo o povo-fada foi embora assim que chegaram ao local. Eles avistam o topo da colina, a iluminação da lua parece tornar sólido algo que antes não estava ali, um conjunto de dezenas de árvores postadas ao lado uma da outra formando uma parede rígida e sólida envolvidas por vinhas e cipós, formando uma estrutura toda de árvores e cipós, o tal templo mágico.

    Resolvem subir a colina em direção ao templo. Na frente do templo eles notam um caminho de entrada, o céu e as estrelas iluminam parcialmente o local, Garth soletra algumas palavras estranhas e o seu orbe começa brilhar intensamente iluminando o local, há uma pequena elevação de terra a direita dos heróis formando um morro com uma espécie de Stonehenge. Um enorme javali, alto como um homem, está bloqueando a entrada, lobos e texugos atrás de árvores e arbustos encaram os intrusos com olhos brilhando em vermelho, e o enorme javali investe na direção de Sturn e Storn, e os lobos e texugos vão em direção de Pelaios, Garth, e Soveliss.

    O javali correndo pesadamente na direção dos anões consegue acertar Sturn, e o derruba alguns metros atrás, Storn faz alguns ataques em conjunto com seu irmão, logo após o mesmo se recuperar do recente ataque, contra o javali com Pelaios auxiliando em ataques à distância, enquanto Garth e Soveliss eliminam lobos e texugos, o primeiro com sua devastadora magia de fogo e o segundo com seus certeiros projéteis arcanos. O combate termina com os animais mortos no chão, e Garth e Sturn com alguns ferimentos leves, eles rumam em direção à entrada do templo. De repente os minúsculos seres luminosos aparecem à frente dos aventureiros fazendo sons de entusiasmo e questionam:


    - “UAU, vocês foram muito bem. Vocês vão investigar o templo para gente?”

    - “Depende” – responde Pelaios.

    - “Nós podemos ajudar vocês com algo que nós temos.”

    -“Sim, nós vamos investigá-lo.”

    Os seres fazem um som estridente e começam a se movimentar, parece ser algum tipo de dança. Após alguns brilhos e um tipo de explosão uma peça de roupa de couro aparece no chão do local.

    - “Essa proteção poderá ajudar um de vocês. Ela é mágica.”

    -“Bem, o único que usa couro entre a gente é o Pelaios, fique com ela.” – diz Storn oferecendo a roupa para o tiefling.



    Após Pelaios trocar de armadura todos seguem para a entrada do templo. E o povo-fada espera ansiosamente pela volta dos heróis.

    Dentro do templo o local parece ser maior do que quando visto por fora, as paredes são árvores lado a lado, cipós entrelaçados formam o teto do templo junto das copas das árvores, raízes enormes criam um sólido e surpreendente piso, emaranhados de vaga-lumes garantem uma pequena iluminação no local, mas não o suficiente, Garth e Soveliss entoam palavras mágicas e as armas de Storn e Sturn começam a brilhar intensamente. Todos estão caminhando em um estreito corredor, pouco mais de três de metros de largura, e bem extenso, e de repente os pisos abaixo de Sturn e Storn, que tomam a frente da caminhada, quebram. Sturn consegue recuar a tempo, mas Storn cai em um fundo buraco que estava coberto pelos fracos pisos.

    Um enxame de formigas gigantes sai de uma grande fenda na parede e desce em direção ao fundo do buraco, Storn tenta escalar uma das paredes, mas acaba se segurando em uma pedra solta e cai de volta ao fundo do buraco e escuta barulho de ossos quebrando, Storn é atacado agressivamente pelo enxame, seu corpo coberto por muitas formigas, todos que ficaram lá em cima não tem uma boa visão do fundo do buraco, o que impossibilita e dificulta alguns ataques contra o enxame, Sturn pula até o fundo do buraco para ajudar o irmão, se machuca um pouco batendo nas paredes, mas nada que o faça parar. Depois de várias mordidas e machadadas os anões conseguem dispersar o enxame, e com a calma restaurada, Sturn vê um esqueleto humano no chão ao lado do irmão, vestindo roupas comidas pelo tempo e uma atrativa bota, que parece ser a única coisa que durou naquele corpo, o anão decide retirar a bota do cadáver e levar consigo, eles escalam a parede do buraco. De volta ao piso eles auxiliam Garth, Soveliss e Pelaios na travessia do imenso buraco que há no meio do corredor, usando cordas.

    Eles continuam a jornada no templo, e chegam a uma imensa sala, como tudo no templo as paredes e o teto dessa sala também são formados por árvores e cipós, ao lado da entrada há duas estátuas esculpidas em um tronco, e a frente dessas duas há outras duas estátuas. Há arcos de entrada nas duas extremidades da sala, que provavelmente levam a outras salas, uma espécie de cortina formada por densos e grossos cipós fecha o arco ao leste. Garth e Soveliss lembram que já leram algo sobre os indivíduos esculpidos nas estátuas.


    - “Eles são os Deuses Fey.” – diz Garth.

    - “Se não me engano eles se chamam Relkath da Raiz Infinita, Magnar, O urso, Elikarashae, e Zandillar, o dançarino.” – explica Soveliss.



    Sturn verifica o arco ao oeste e avista uma escada que levam ao nível inferior, ele volta e avisa aos outros. Todos decidem ir até ao arco ao leste.

    Storn faz um pouco de esforço para mover a cortina, antes parecia ser mais simples. Todos adentram uma sala que as paredes são diferentes das outras, algumas árvores que formam as paredes aqui possuem grandes buracos em seus troncos e dentro de cada um deles há um crânio no topo de uma pilha de ossos, tudo acorrentado por uma fina corrente prateada. Sturn e Pelaios notam que em todos os crânios há símbolos prateados ao redor deles, provavelmente pintados.


    - “Vejam.” – diz Pelaios apontando para os símbolos nos crânios.

    -“É um dos símbolos dos Deuses Fey.” – explica Garth.



    Storn decide vasculhar as pilhas de ossos na tentativa de achar algo, mas não acha nada de interessante. Após vasculharem a sala por completo e não terem achado nada de importante para a missão, eles saem da sala e rumam em direção ao outro arco.

    Passando pelo arco, eles descem uma longa escada e chegam a uma sala que o piso dela é praticamente coberto por água, uma piscina de água limpa e cristalina, bem rasa, pouco mais de um pé. Caída no canto mais longe da sala dentro da água, os heróis avistam uma jovem elfa coberta com flores e folhas. Assim que eles entraram na sala ela mecheu sua cabeça fracamente e voltou a se deitar. Todos têm uma ligeira impressão de já a terem visto em algum lugar.

    Continua...



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    Aventura 2.1 - Parte 2

    quinta-feira, 12 de março de 2009

    Os aventureiros estão próximos ao local, escondidos em moitas, podem ver claramente o campo, a escuridão da noite se torna cada vez mais agressiva, esperando o povo-fada aparecer eles avistam algo estranho e diferente, uma mulher elfa encapuzada caminhando lentamente com um cajado em direção a eles, todos se prontificam e acham estranho uma mulher estar ali, ela se aproxima cada vez mais, a moça tem um belo rosto, seus olhos brilham como prata, próxima dos aventureiros ela sussurra:

    - “Achem as três árvores gêmeas. Somente o coração da luz pode exterminar o coração das trevas.”

    E logo após ela desaparece tão misteriosamente quanto apareceu.


    Todos entram no campo após esse encontro estranho e misterioso com uma linda mulher. O campo possui poucas árvores, há bastantes arbustos e pedras pelo chão, um grande carvalho no centro do campo aparenta estar morrendo, está totalmente seco, assim que eles caminham pelo campo dezenas de minúsculos pontos luminosos chacoalham seus cabelos e roupas, entram em suas armaduras. Eles deduzem que seja o povo-fada, devido à brincadeira que os mesmos fazem, um único movimento dos aventureiros foi o bastante para afugentá-los e fazer todos se esconderem dentro de uma árvore.


    - “Queremos falar com vocês.” – diz Pelaios.

    Nenhuma ação da parte dos minúsculos seres. Eles continuam dentro da copa de uma das poucas árvores que há no campo.
    Alguns minutos de pedidos de conversa, eles respondem em conjunto com um único som.

    - “Falaremos com vocês se largarem as suas armas no chão.”

    Os aventureiros põem suas armas no chão com um ar de dúvida, mas o fazem.
    Os minúsculos seres saem da árvore e aparecem a frente deles perguntando sobre o que eles querem conversar.

    - “O que vocês querem da gente?”

    - “Queremos fazer algumas perguntas sobre os acontecimentos na floresta.” – responde Pelaios.

    - “Tudo bem, responderemos todas as perguntas se vocês passarem em um teste.”

    - “Que teste?” – pergunta Sturn.

    - “Há dois tipos de teste, vocês podem escolher. Um deles é vocês nos entreterem com alguma coisa, brincadeiras, piadas, dança. A outra é jogar “Esmagar” com o nosso amigo “Little Boy”.” – responde o povo-fada em um único som.
    Os aventureiros conversam entre si e cada um faz a sua escolha de teste, Soveliss acha melhor entreter as fadas, Sturn e Storn pretendem jogar “Esmagar” com “Little Boy”, Pelaios prefere jogar o tal jogo também, e Garth concorda com os seus companheiros, por maioria eles respondem as fadas que irão jogar “Esmagar” com o amiguinho deles.

    - “Iremos jogar o tal jogo com o seu amiguinho.” – diz Sturn.

    - “Tudo bem, iremos chamá-lo. Acho melhor vocês pegarem as suas armas.” – eles falam em um único som novamente. Um deles faz um barulho extremamente alto, e uma grande figura com seus quase quatro metros de altura, uma pilha de músculos vestindo apenas uma tanguinha erguendo uma enorme clava, aparece atrás de duas árvores e derruba ambas para abrir caminho e grita algo para os aventureiros.

    - “Esmagar.”


    Todos entram em combate contra o gigantesco Ogro domesticado, a formação tática dos aventureiros facilita o combate, Sturn e Storn flanqueiam o Ogro enquanto Garth e Soveliss em um lugar seguro invocam suas magias, e Pelaios fica no combate à distância dando suporte a Sturn e Storn com seus ataques. O combate termina quando o povo-fada o interrompe, o Ogro já possuía vários ferimentos profundos e o objetivo do jogo não é a morte de ninguém, apenas diversão, Sturn e Storn levaram algumas pancadas pesadas do Ogro, mas nenhum ferimento muito sério.


    - “Vocês passaram no teste, podem perguntar o que quiserem.” – dizem os minúsculos seres luminosos em um único som.

    - “Quem era aquela elfa na floresta?” – pergunta Sturn.

    - “Elfa, que elfa? Desculpe, mas não vimos nenhuma elfa.” – eles respondem.

    - “Você sabe alguma coisa sobre o que está acontecendo com a floresta?” – pergunta Pelaios.

    - “Bem, as criaturas estão bem agressivas e estranhas ultimamente. Isso vem acontecendo desde quando o templo começou a aparecer.”

    - “Que templo?” – pergunta Sturn.

    - “Há alguns meses atrás um templo mágico feito de árvores tem aparecido no topo de uma colina próxima, ele sempre aparece à meia noite de algumas noites. Hoje é uma dessas noites. Quando os primeiros raios da madrugada aparecem o templo desaparece novamente.”

    - “Vocês podem nos levar até essa colina?” – pergunta Soveliss.

    - “Sim, podemos. Há dez dias, Nimiwi, uma dríade, a mais forte da floresta saiu para investigar o templo e até agora não voltou.”

    - “Como vocês conheceram o Ogro?” – pergunta Storn.

    - “Nós resgatamos Little Boy quando ele era muito jovem e ele cresceu aqui conosco, ele é muito diferente da espécie dele, ele até saber falar élfico." - eles respondem. "Vamos levar vocês, mas deveremos esperar um pouco, o templo só aparece à meia noite.”



    Continua...

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