Aventura 2.1 - Parte 3

sábado, 14 de março de 2009

Chegando próximo ao local por volta da meia noite, todo o povo-fada foi embora assim que chegaram ao local. Eles avistam o topo da colina, a iluminação da lua parece tornar sólido algo que antes não estava ali, um conjunto de dezenas de árvores postadas ao lado uma da outra formando uma parede rígida e sólida envolvidas por vinhas e cipós, formando uma estrutura toda de árvores e cipós, o tal templo mágico.

Resolvem subir a colina em direção ao templo. Na frente do templo eles notam um caminho de entrada, o céu e as estrelas iluminam parcialmente o local, Garth soletra algumas palavras estranhas e o seu orbe começa brilhar intensamente iluminando o local, há uma pequena elevação de terra a direita dos heróis formando um morro com uma espécie de Stonehenge. Um enorme javali, alto como um homem, está bloqueando a entrada, lobos e texugos atrás de árvores e arbustos encaram os intrusos com olhos brilhando em vermelho, e o enorme javali investe na direção de Sturn e Storn, e os lobos e texugos vão em direção de Pelaios, Garth, e Soveliss.

O javali correndo pesadamente na direção dos anões consegue acertar Sturn, e o derruba alguns metros atrás, Storn faz alguns ataques em conjunto com seu irmão, logo após o mesmo se recuperar do recente ataque, contra o javali com Pelaios auxiliando em ataques à distância, enquanto Garth e Soveliss eliminam lobos e texugos, o primeiro com sua devastadora magia de fogo e o segundo com seus certeiros projéteis arcanos. O combate termina com os animais mortos no chão, e Garth e Sturn com alguns ferimentos leves, eles rumam em direção à entrada do templo. De repente os minúsculos seres luminosos aparecem à frente dos aventureiros fazendo sons de entusiasmo e questionam:


- “UAU, vocês foram muito bem. Vocês vão investigar o templo para gente?”

- “Depende” – responde Pelaios.

- “Nós podemos ajudar vocês com algo que nós temos.”

-“Sim, nós vamos investigá-lo.”

Os seres fazem um som estridente e começam a se movimentar, parece ser algum tipo de dança. Após alguns brilhos e um tipo de explosão uma peça de roupa de couro aparece no chão do local.

- “Essa proteção poderá ajudar um de vocês. Ela é mágica.”

-“Bem, o único que usa couro entre a gente é o Pelaios, fique com ela.” – diz Storn oferecendo a roupa para o tiefling.



Após Pelaios trocar de armadura todos seguem para a entrada do templo. E o povo-fada espera ansiosamente pela volta dos heróis.

Dentro do templo o local parece ser maior do que quando visto por fora, as paredes são árvores lado a lado, cipós entrelaçados formam o teto do templo junto das copas das árvores, raízes enormes criam um sólido e surpreendente piso, emaranhados de vaga-lumes garantem uma pequena iluminação no local, mas não o suficiente, Garth e Soveliss entoam palavras mágicas e as armas de Storn e Sturn começam a brilhar intensamente. Todos estão caminhando em um estreito corredor, pouco mais de três de metros de largura, e bem extenso, e de repente os pisos abaixo de Sturn e Storn, que tomam a frente da caminhada, quebram. Sturn consegue recuar a tempo, mas Storn cai em um fundo buraco que estava coberto pelos fracos pisos.

Um enxame de formigas gigantes sai de uma grande fenda na parede e desce em direção ao fundo do buraco, Storn tenta escalar uma das paredes, mas acaba se segurando em uma pedra solta e cai de volta ao fundo do buraco e escuta barulho de ossos quebrando, Storn é atacado agressivamente pelo enxame, seu corpo coberto por muitas formigas, todos que ficaram lá em cima não tem uma boa visão do fundo do buraco, o que impossibilita e dificulta alguns ataques contra o enxame, Sturn pula até o fundo do buraco para ajudar o irmão, se machuca um pouco batendo nas paredes, mas nada que o faça parar. Depois de várias mordidas e machadadas os anões conseguem dispersar o enxame, e com a calma restaurada, Sturn vê um esqueleto humano no chão ao lado do irmão, vestindo roupas comidas pelo tempo e uma atrativa bota, que parece ser a única coisa que durou naquele corpo, o anão decide retirar a bota do cadáver e levar consigo, eles escalam a parede do buraco. De volta ao piso eles auxiliam Garth, Soveliss e Pelaios na travessia do imenso buraco que há no meio do corredor, usando cordas.

Eles continuam a jornada no templo, e chegam a uma imensa sala, como tudo no templo as paredes e o teto dessa sala também são formados por árvores e cipós, ao lado da entrada há duas estátuas esculpidas em um tronco, e a frente dessas duas há outras duas estátuas. Há arcos de entrada nas duas extremidades da sala, que provavelmente levam a outras salas, uma espécie de cortina formada por densos e grossos cipós fecha o arco ao leste. Garth e Soveliss lembram que já leram algo sobre os indivíduos esculpidos nas estátuas.


- “Eles são os Deuses Fey.” – diz Garth.

- “Se não me engano eles se chamam Relkath da Raiz Infinita, Magnar, O urso, Elikarashae, e Zandillar, o dançarino.” – explica Soveliss.



Sturn verifica o arco ao oeste e avista uma escada que levam ao nível inferior, ele volta e avisa aos outros. Todos decidem ir até ao arco ao leste.

Storn faz um pouco de esforço para mover a cortina, antes parecia ser mais simples. Todos adentram uma sala que as paredes são diferentes das outras, algumas árvores que formam as paredes aqui possuem grandes buracos em seus troncos e dentro de cada um deles há um crânio no topo de uma pilha de ossos, tudo acorrentado por uma fina corrente prateada. Sturn e Pelaios notam que em todos os crânios há símbolos prateados ao redor deles, provavelmente pintados.


- “Vejam.” – diz Pelaios apontando para os símbolos nos crânios.

-“É um dos símbolos dos Deuses Fey.” – explica Garth.



Storn decide vasculhar as pilhas de ossos na tentativa de achar algo, mas não acha nada de interessante. Após vasculharem a sala por completo e não terem achado nada de importante para a missão, eles saem da sala e rumam em direção ao outro arco.

Passando pelo arco, eles descem uma longa escada e chegam a uma sala que o piso dela é praticamente coberto por água, uma piscina de água limpa e cristalina, bem rasa, pouco mais de um pé. Caída no canto mais longe da sala dentro da água, os heróis avistam uma jovem elfa coberta com flores e folhas. Assim que eles entraram na sala ela mecheu sua cabeça fracamente e voltou a se deitar. Todos têm uma ligeira impressão de já a terem visto em algum lugar.

Continua...